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Vazamento pode atingir Abrolhos

Está na Internet um mapa interativo de Abrolhos, mostrando a região que o Greenpeace pede que seja declarada livre da exploração de petróleo. Levando em consideração as correntes marítimas, a ciência mostra que um vazamento dentro desta área pode atingir longas distâncias, afetando a maior biodiversidade do Atlântico Sul. Confira o mapa e entenda a proposta.Até o momento, nenhuma empresa deu sinais de que pretende abandonar suas operações em Abrolhos, apesar dos recentes protestos do Greenpeace. Desde julho, a entidade vem tentando um diálogo com as dez petroleiras com blocos na região. Foram enviadas cartas a todas elas explicando a necessidade de ampliar a proteção de Abrolhos. Apenas três delas enviaram resposta: Shell, Sonangol e Petrobras.Outras duas empresas só responderam de improviso e sob pressão. A carta da Repsol Sinopec, coincidentemente, chegou no mesmo dia que o Greenpeace fez uma  manifestação nos escritórios da Perenco, no Rio de Janeiro. Já a OGX só se moveu depois que as baleias ativistas se acorrentaram na entrada da empresa, exigindo sua adesão à moratória. A carta da OGX era vaga. Por isso, os manifestantes resistiram por nove horas no local, até serem retirados à força pela Tropa de Choque da Polícia Militar.Todas as empresas alegam que operam dentro da lei e possuem licença ambiental. Parece que elas têm memória curta, porque nada disso foi suficiente para evitar a catástrofe no Golfo do México em 2010. Lá, o óleo atingiu uma área três vezes maior que a pedida pelo Greenpeace para proteger Abrolhos. Outras cinco empresas ainda não se manifestaram sobre as cartas do Greenpeace: Vale, Perenco, Vipetro, Cowan e HRT. Como explicar tanta omissão?É por isso que precisamos de sua ajuda. Assine, divulgue nossa petição eTweet. Com ela, você estará pressionando as empresas a responder nosso pedido e a apoiar a moratória do petróleo em Abrolhos.Fonte: Greenpeace

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