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Elas Vivem: liberdade de ser e viver

Quem tem direito à vida?

No Brasil dos direitos humanos, da Lei Maria da Penha, ainda é difícil ser mulher. E os dados monitorados pela Rede de Observatórios da Segurança comprovam, desde a primeira edição do relatório Elas Vivem, que mulheres continuam sendo subjugadas e vitimizadas por uma força que não aceita sua liberdade de ser e viver. Foi essa força que tirou precocemente a vida da palhaça cicloviajante Julieta Hernández, arrancando-a dos palcos que ela erguia sobre duas rodas pelo país.

Essa mesma força se materializa no dia a dia de muitas pelas mãos de parceiros, pelos gritos de ex-parceiros, nos tapas de conhecidos, nas importunações de desconhecidos: irmãs, mães, filhas, namoradas, colegas de trabalho. Quem tem direito à vida? A resposta para essa pergunta parece simples, mas, na realidade brasileira, muitas mulheres têm esse direito fundamental negado.

Pelo quarto ano consecutivo, o boletim Elas Vivem: liberdade de ser e viver aponta que 3.181 mulheres foram vítimas de eventos de violência de gênero em 2023 – em oito dos nove estados monitorados pela Rede (Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo) –, representando um aumento de 22,04% em relação a 2022, quando Pará não fazia parte deste monitoramento. O estado do Amazonas ingressou na Rede em 2024. Isso significa dizer que, ao menos, oito mulheres foram vitimadas por dia.

-- da introdução do Relatório, que está reproduzido em anexo em PDF.

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